git tag

Para criar uma nova marcação, execute o comando a seguir:

Substitua < tagname > por um identificador semântico para o estado do repositório na hora que a marcação está sendo criada. Um padrão comum é usar números de versão, como git tag v1.4. O git suporta dois tipos diferentes de marcações: anotadas e leves. O exemplo anterior criou uma marcação leve. As marcações leves e as anotadas diferem na quantidade de metadados acompanhantes que elas armazenam. Uma prática recomendada é considerar as Marcações anotadas como públicas e as Marcações leves como privadas. As marcações anotadas armazenam metadados extras, como: nome de quem criou a marcação, e-mail e data. Estes dados são importantes para um lançamento público. As marcações leves são em essência "marcadores" em um commit. São apenas um nome e um ponteiro para um commit, úteis para criar links rápidos para commits relevantes.

A execução desse comando cria um marcador leve identificado como v1.4-lw. Os marcadores leves são criados sem as opções -a, -s ou -m. Eles criam uma nova soma de verificação de marcador e a armazenam no diretório .git/ do repositório do projeto.

Para listar as marcações em um repositório, execute o seguinte:

Isto exibe uma lista de marcações:

Para refinar a lista de marcadores, a opção -l pode ser transmitida com uma expressão curinga:

Esse exemplo usa a opção -l e a expressão curinga de -rc, que retorna uma lista de todos os marcadores com prefixo -rc, que costuma ser usado para identificar candidatos ao lançamento.

Os exemplos anteriores de marcação demonstraram operações em commits implícitos. Por padrão, git tag vai criar um marcador no commit que HEAD está fazendo referência. Como alternativa, git tag pode ser transmitido como referência a um commit específico. Assim o commit transmitido é marcado, em vez de ser padronizado como HEAD. Para reunir uma lista de commits mais antigos, execute o comando git log.

A execução de git log resulta em uma lista de commits. Neste exemplo, a gente vai escolher o commit mais alto Mescle a ramificação "feature" para o novo marcador. A gente vai precisar referenciar o código SHA do commit para transmitir ao Git:

A execução da invocação git tag acima cria um novo commit anotado identificado como v1.2 para o commit que a gente selecionou no exemplo anterior de git log.

Se você tentar criar uma marcação com o mesmo identificador de uma marcação existente, o Git vai exibir um erro semelhante a:

Além disso, se você tentar marcar um commit mais antigo com um identificador de marcação já existente, o Git vai exibir o mesmo erro.

Caso você queira atualizar um marcador existente, a opção -f FORCE deve ser usada.

A execução do comando acima mapeia o commit 15027957951b64cf874c3557a0f3547bd83b3ff6 do identificador de marcador v1.4. Ela substitui qualquer conteúdo existente no marcador v1.4.

O compartilhamento de marcadores é semelhante ao envio de ramificações. Por padrão, git push não envia marcadores. Os marcadores exigem transmissão explícita para git push.

Para enviar diversos marcadores ao mesmo tempo, transmita a opção --tags para o comando git push. Quando outro usuário clona ou puxa um repositório, ele recebe os novos marcadores.

Você pode visualizar o estado de um repositório em uma marca usando o comando git checkout.

O comando acima faz checkout do marcador v1.4. Essa ação coloca o repositório em um estado de HEAD separado. Assim, quaisquer mudanças realizadas não atualizam o marcador. Elas criam um novo commit separado, que não faz parte de ramificação alguma e apenas pode ser alcançado pelo código SHA do commit. Portanto, é recomendado criar uma nova ramificação sempre que estiver fazendo alterações em um estado HEAD separado.

A exclusão de marcadores é uma operação simples. A transmissão da opção -d e um identificador de marcador para git tag excluem o marcador identificado.

Neste exemplo, git tag é executado para exibir uma lista de marcadores que exibem v1, v2, v3. Então, git tag -d v1 é executado e exclui o marcador v1.

Recapitulando: a marcação é um mecanismo adicional usado para criar um instantâneo de um repositório do Git. Ela é, em geral, usada para criar marcadores semânticos de identificadores numéricos da versão, que correspondem aos ciclos de lançamento do software. O comando git tag é o impulsionador principal do marcador: criação, modificação e exclusão. Existem dois tipos de marcadores: anotados e leves. Os marcadores anotados costumam ser recomendados, pois eles armazenam mais metadados valiosos sobre o marcador. Outros comandos de Git abrangidos neste documento foram git push e git checkout. Visite as respectivas páginas para saber mais sobre o uso de cada um.